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Lula defende reforma na OMC e no FMI e aponta justiça tributária como prioridade no BRICS

Durante cúpula no Rio, presidente propôs equilíbrio de obrigações globais e combate à desigualdade fiscal

Reprodução/Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu no último domingo (6), na Cúpula do BRICS realizada no Rio de Janeiro, a necessidade de promover uma reforma na Organização Mundial do Comércio (OMC) e no Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo ele, a atual configuração das instituições globais reflete distorções que ampliam desigualdades e favorecem os países ricos, por não assegurar tratamento justo a todos os integrantes do sistema multilateral.

Lula também destacou que o modelo neoliberal aprofundou a desigualdade global, ao citar que 3.000 bilionários acumularam US$ 6,5 trilhões desde 2015. Para ele, justiça tributária e combate à evasão fiscal são essenciais para alcançar um desenvolvimento inclusivo e sustentável no século XXI.

Na esfera do FMI, o presidente sugeriu que os votos dos países do BRICS sejam aumentados dos atuais 18% para pelo menos 25%, como forma de corrigir o desequilíbrio de poder. A respeito da OMC, Lula apontou que sua paralisia e o aumento do protecionismo criam “uma assimetria insustentável para países em desenvolvimento”.

A declaração foi incluída na declaração final da cúpula, que também abordou temas como a regulação da inteligência artificial, defendida pelos líderes como instrumento de governança global, e críticas a recentes conflitos internacionais, sem citar diretamente as ações dos EUA ou de Israel.

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