Ibovespa fecha acima dos 141 mil pontos pela primeira vez, renovando máxima histórica

Alta foi impulsionada por decisão do STF sobre o IOF e celebração de recordes nas bolsas globais

Reprodução/Internet

O principal índice da B3 encerrou a última sexta-feira (4) aos 141.263,56 pontos, com alta de 0,24%, marcando seu maior nível de fechamento da história. O movimento foi sustentado pela decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que suspendeu os decretos que reajustavam o IOF, gerando clima de estabilidade institucional favorável ao mercado.

Apesar de um volume financeiro reduzido, cerca de R$ 9 bilhões ante a média de R$ 24,7 bilhões, o Ibovespa renovou a máxima intradia em 141.563,85 pontos e a mínima histórica em 140.596,75 pontos, numa sessão de oscilação contida. Na semana, o índice acumulou ganho de 3,21%, e no mês já registra alta de 1,73%, mantendo-se em forte tendência de alta de 17,44% no ano.

Entre os setores, bancos e varejo colaboraram para a valorização, enquanto empresas do setor elétrico lideraram as baixas, incluindo EGIE3, YDUQ3 e VAMO3 como as maiores perdas do dia. No câmbio, o dólar comercial fechou em leve alta de 0,36%, cotado a R$ 5,424.

O contexto global também contribuiu para o bom humor do mercado brasileiro: bolsas americanas renovaram recordes antes do feriado do Dia da Independência nos EUA, alimentando o apetite por risco e refletindo positivamente no Ibovespa. A cautela ainda persiste, já que a liquidez reduziu-se com o fechamento de Wall Street, cenário que deve seguir acompanhando os pregões.

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