Estudo propõe vacina obrigatória para bebês reborn

Com avanço nos “direitos parentais”, reborns poderão ter carteirinha de vacinação, vaga em creche e CPF. Venda sem termo de guarda já é considerada tráfico infantil em alguns estados.

Reprodução/Inteligência Artificial

Um novo relatório da FEBRE — Frente Emancipacionista de Bonecos Realistas e Emocionalmente Reconhecidos — propõe a inclusão dos bebês reborn no calendário simbólico de vacinação nacional. A medida prevê doses simuladas, carteirinhas personalizadas e aplicação supervisionada por profissionais treinados em empatia artificial.

Segundo a entidade, a proposta é coerente com os avanços recentes no reconhecimento dos reborns como filhos de pleno direito simbólico: já contam com parto humanizado, licença-maternidade, plano de saúde e até registro afetivo em cartório. “Se é filho no Instagram, também deve ser na sala de vacinação”, diz a nota.

Além disso, a FEBRE defende que qualquer transação de reborns deve seguir normas semelhantes à adoção simbólica. Em alguns estados, a venda sem termo de guarda provisória, registro em cartório e avaliação do Conselho Tutelar já está sendo tratada como tráfico infantil.

A primeira autuação aconteceu quando uma mulher tentou despachar seu reborn pelos Correios como “objeto frágil”. Fiscais interceptaram o pacote após ouvirem choros vindos da caixa — era um chip sonoro embutido, ativado com o movimento. A mulher foi detida por abandono de incapaz de vinil.

Outro caso viralizou no OLX: uma mulher tentou trocar seu reborn por um iPhone. A negociação foi cancelada após o comprador exigir a carteira de vacinação e a certidão de nascimento da boneca, o que ela não conseguiu apresentar.

A FEBRE também estuda propor fila prioritária para creches públicas, passaporte simbólico e a criação do programa social Bolsa Boneco. Já o IBGE cogita incluir os reborns no Censo 2030, “desde que fiquem quietinhos durante a entrevista domiciliar”.

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