Tecnologia exige o uso de câmeras especiais e pode custar até R$ 100 mil por jogo

Créditos: @rafaelribeirorio l CBF
A CBF tem estudos avançados para implementar o impedimento semiautomático na Série A do Brasileirão a partir de 2026. A ideia é modernizar o recurso já existente no VAR e aumentar a precisão nos lances de impedimento mais ajustados.
O projeto está em análise pela nova diretoria da entidade, mas o presidente Samir Xaud é visto como entusiasta da ferramenta. A tecnologia já foi testada no Brasil, nas finais do Paulistão 2025, com custo estimado de R$ 1 milhão, segundo a FPF.
Hoje, o VAR custa mais de R$ 20 mil por jogo. Já o impedimento semiautomático pode alcançar R$ 100 mil por partida, por exigir ao menos 12 câmeras e adaptações em estádios com estruturas diferentes, como São Januário, por exemplo.
A CBF ainda não tem um valor fechado, mas pretende enviar representantes à Europa para avaliar os modelos adotados por ligas como Premier League, Champions League, Copa do Rei e Supercopa da Uefa, onde a tecnologia já é usada.
O sistema faz uma recriação 3D dos lances e fornece aos árbitros imagens mais precisas, agilizando decisões e reduzindo margens de erro. A aplicação depende da definição da empresa fornecedora, o que pode levar de quatro a seis meses.
Com R$ 2,4 bilhões em caixa no ano passado, a CBF avalia que tem condições de bancar o investimento. O objetivo é aplicar a tecnologia em todos os jogos da Série A, superando os limites das linhas traçadas manualmente pelo VAR atual.
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