Decisão ocorre após críticas à Rússia e revisão de prioridades militares americanas

Créditos: REUTERS/Nathan Howard
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (7) que retomará o envio de armamentos à Ucrânia, após uma breve suspensão na semana anterior. A decisão foi confirmada após declarações do presidente Donald Trump na Casa Branca, destacando que o país europeu enfrenta ofensivas intensas da Rússia e precisa reforçar sua capacidade de defesa.
A medida inclui principalmente o envio de armas defensivas. O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, afirmou que o fornecimento tem como objetivo assegurar que os ucranianos possam se proteger enquanto os EUA trabalham por uma solução pacífica para o conflito.
Na semana anterior, a administração americana havia interrompido parte dos envios militares, como mísseis de defesa aérea, sob justificativa de reavaliar os gastos internacionais. Autoridades indicaram que a decisão também esteve ligada à estratégia do Pentágono de priorizar o Indo-Pacífico, frente a um possível conflito com a China.
O movimento de retomada ocorre em meio à insatisfação demonstrada por Trump em relação ao posicionamento do presidente russo, Vladimir Putin. A Casa Branca reforçou que a revisão das remessas militares permanece ativa, seguindo os princípios da política “America First”.
Desde o início da guerra em 2022, os EUA têm sido o maior doador de ajuda militar à Ucrânia, fornecendo desde tanques e drones até sistemas antiaéreos. A continuidade desse apoio tem gerado debates internos sobre o impacto nos estoques americanos e nas prioridades estratégicas do país.
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