Clube fechou acordo com banco para parcelar débito herdado da gestão Rueda

Créditos: Guilherme Gregui / Santos FC
Nos últimos dias o Santos recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para adiar as sanções da Fifa por dívidas com times da França e com a comissão técnica de Pedro Caixinha. As pendências somam R$ 43,7 milhões e ameaçam gerar novos transfer bans ao clube.
A dívida mais urgente envolve o zagueiro João Basso, do Arouca. Condenado pela Fifa a pagar R$ 15,9 milhões, o Santos alegou que tem o direito de recorrer ao TAS. A decisão final deve sair em até um ano, o que garante tempo para o clube evitar punições.
Outra cobrança envolve R$ 12,8 milhões ao Mônaco pela contratação de Jean Lucas. A diretoria pediu explicações formais antes de recorrer ao TAS. A expectativa é de que não haja proibição de contratações durante o processo.
O terceiro caso diz respeito a Pedro Caixinha e seus auxiliares, que cobram R$ 15 milhões em rescisões. A diretoria tentou parcelar a dívida até 2026, sem sucesso. O julgamento na Fifa está previsto para agosto, e o clube já planeja novo recurso.
Além das disputas internacionais, o Santos renegociou um débito de R$ 40 milhões com o Banco Safra, referente a um empréstimo feito por Andres Rueda. O acordo prevê 24 parcelas de R$ 1,6 milhão e impede ação judicial contra o clube.
Atualmente, o Santos soma R$ 977 milhões em dívidas. Em paralelo aos recursos no TAS, o clube também aderiu a um plano da CBF para pagar R$ 42 milhões pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas. Até junho, o Peixe quitou apenas R$ 2 milhões, em meio a um déficit de R$ 105 milhões.
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