P. Diddy é absolvido de tráfico sexual e extorsão, mas condenado por dois crimes de transporte para prostituição

Júri de Manhattan considerou rapper culpado por transporte de pessoas para fins sexuais após sete semanas de julgamento

Reprodução/Internet

O tribunal federal de Manhattan absolveu Sean “P. Diddy” Combs das acusações mais graves — tráfico sexual, conspiração para extorsão e associação criminosa — mas o considerou culpado por dois crimes de transporte de pessoas com fins de prostituição, previstos na Lei Mann Act. Após sete semanas de julgamento e cerca de 14 horas de deliberação do júri, ele enfrenta pena máxima de até 20 anos de prisão, sendo 10 anos por cada condenação.

O veredito se baseou em depoimentos de duas mulheres, entre elas Cassie Ventura, ex-namorada de Combs, que relataram coerção em encontros sexuais com terceiros, os chamados “freak offs”. No entanto, o júri entendeu que não havia provas suficientes de coerção para configurar os crimes mais graves de tráfico ou manutenção de uma suposta rede criminosa.

Apesar da condenação, Combs continua em liberdade provisória sob vigilância eletrônica e teve negado pedido de fiança, como determinado pelo juiz Arun Subramanian. A sentença será proferida em outubro, após audiência, e considerando sua prisão já iniciada em setembro de 2024, parte do tempo poderia ser deduzido.

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